terça-feira, 4 de novembro de 2014

4º Dia - Guarapari/ES

Hoje é dia foi light, como amanhã voltamos pra casa, então o jeito foi descansar, aproveitar bem a praia e se despedir da maravilhosa Guarapari.
O céu estava lindo, dessa vez demos sorte, apenas dias lindos de sol. Ao contrário de várias viagens anteriores que andamos com a nuvem na cabeça.
Resumindo o dia: praia, sombra e água fresca. Heheheh
No almoço resolvemos ir almoçar no Dom de Barro, sistema self-service por kg, comida mineira com influência de pratos capixabas, boa opção pra almoço.
Finzinho de tarde, uma bela caminhada na orla pra relaxar, apreciar os bolinhos de bacalhau e finalizar com um pastel de 40cm no famoso Pastelonça, nunca pagamos tão barato um pastel tão enorme...rsrs ...Sorvetinho de sobremesa pra rebater.
É isso, bela despedida de Guarapari, amanhã a viagem vai ser longa.

5º Dia - Guarapari



 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

3º Dia - Guarapari/ES

Depois do ótimo descanso de ontem, hoje é dia de desbravar Guarapari. Um dia lindo novamente, o céu azul, calor gostoso amenizado pela brisa do mar. Por indicação da Janaína, minha xará rs, fomos até a Praia de Meaípe para almoçar no Cantinho do Curuca. O caminho à beira mar é muito bonito, fica distante uns 7 km da Praia das Castanheiras. Como ainda era cedo, resolvemos dar uma esticadinha até a cidade de Anchieta e conhecer algumas praias da cidade, a praia do centro foi uma decepção, água barrenta e a praia parecia suja. Resolvemos então voltar e ir parando pelas praias que encontrássemos... paramos na Praia de Castelhanos, também em Anchieta, muito bonita, cheia de arvores, ondas fortes pra quem gosta de surfar, a praia possui uma boa infraestrutura com quiosques. Depois paramos também na Praia de Ubu, também muito bonita com ótima estrutura. Já pela hora do almoço voltamos para Guarapari para apreciar os pratos indicados do Cantinho do Curuca na Praia de Meaípe. A praia em si é simples, parece uma praia de pescadores, mas dizem que no verão é onde fica a agitação de jovens, tem até discoteca. Por indicação pedimos estrogonofe de lagosta, muito bom, de entrada como cortesia eles servem camarão a paulista e de sobremesa uma torta de coco, simplesmente maravilhosa é de comer de joelhos, os preços não são muito acessíveis, mas é considerado um dos melhores restaurantes do Espirito Santo.
Após o almoço resolvemos dar uma volta até a Praia do Morro, praia extensa com infraestrutura de calçadão em toda a orla com quiosques e restaurantes a beira mar. No final dela tem o Morro dos Pescadores, um lugar com vegetação preservada, possibilita um passeio em contato com a natureza, belos mirantes e no final da trilha uma praia toda preservada que serve de alimentação de tartarugas marinhas. O lugar é exuberante cheio de pedras, não deixe de aproveitar pra tirar uma foto com as 2 rochas em formato de tartaruga marinha.
Após um dia agitado, resolvemos repetir o restaurante do jantar do dia anterior, afinal o cardápio era bem apetitoso e não dá pra apreciar tudo num dia só...rsrs... A pedida foi mariscada, simplesmente deliciosa...fechamos o dia com chave de ouro.

Site Cantinho do Curuca: http://www.cantinhodocuruca.com.br/

4º Dia - Guarapari






                       

                   
                                      








domingo, 2 de novembro de 2014

2º Dia - Guarapari/ES

Acordamos cedo, com o som do mar ao fundo, que delícia estamos na praia. Abri a janela e aquele céu lindo, azul, sem nenhuma nuvem, o mar de frente, dia perfeito. Como estávamos em apartamento fomos a caça de uma padaria para tomarmos café para logo após poder aproveitar o dia de praia... depois da longa viagem cansativa de ontem, hoje é dia de descanso pra Burdoga... rsrsrs... mais que merecido.
A praia das Castanheiras é considerada uma das praias mais urbanizadas de Guarapari, é também uma das mais procuradas por turistas, areia clara, mar azul e calmo, muito propício para o banho, se não fosse as águas mega geladas. Em toda sua orla é sombreada por grandes castanheiras que tornam a praia mais aconchegante pra quem quer se proteger do sol. Por ser uma praia central, possui grande diversidade de comércio, e pra nossa alegria tem ótimos quiosques na orla, que servem pratos e petiscos, afinal pra paulista, praia sem quiosque não é praia hehehehe...
Alugamos cadeiras e ficamos clientes do Quiosque do Miguel, eles servem bebidas, batidas e petiscos, pra quem quiser provar o prático típico de praia dos capixabas é o famoso peroá, um peixe frito servido inteiro com fritas, aipim e banana frita, eu não gosto muito de peixe assim, mas me pareceu bem apetitoso.
Após um dia maravilhoso, fomos caminhar para conhecer mais o local e encontrar algum lugar diferente com pratos típicos para jantar, aproveitando, o calçadão da praia de castanheiras e da praia do morro é todo iluminado, excelente para fazer caminhadas noturnas, mas fora de temporada só tem movimento nos finais de semana. Atravessamos a ponte que separa o centro do resto da cidade e encontramos próximo à praia do morro o restaurante Na Chapa, apesar do nome não combinar muito com o cardápio, o restaurante é especializado em frutos do mar. Pronto é por aqui mesmo que ficamos, pedimos um camarão 3GG acompanhado de arroz à piamontese (é um arroz preparado com creme de leite e queijo mussarela, meio estranho pra falar a verdade rs) e salada caeser. Depois de uma bela bóia, cansados, preferimos pedir pra chamar um táxi pra voltar, afinal amanhã tem mais.

sábado, 1 de novembro de 2014

1º Dia - Guarapari/ES

Essa viagem foi programada como base de teste para o planejamento do projeto Rota fim do Mundo - Rumo ao Ushuaia. Depois de muita conversa, decidimos que essa seria uma forma de podermos verificar nossas condições físicas e psicológicas para encaramos uma viagem pela América do Sul com mais de 30 dias de duração. Pois essa viagem a Guarapari/ES daria mais de 1000 km em um único dia o que é uma quilometragem considerável se comparado a alguns dias do projeto.

Saímos na madrugada do dia 1/11/14 às três e meia da manhã, pois precisávamos ganhar tempo antes do amanhecer do dia, já que seriam 1040 km a percorrer. O tempo estava nublado e logo na serra dos padres na região de Corumbataí pegamos uma garoa fraquinha, só pra sujar a viseira rsrs, já na rodovia Dom Pedro I, na região de Campinas pegamos uma chuva bem forte, pra tirar o sono da madrugada.. rsrsrs...mas passou rápido.

A viagem rendeu bem até a cidade de Volta Redonda/RJ, onde saímos da Rodovia Dutra e acessamos a Rodovia do Aço. Resolvemos não passar pelo Rio de Janeiro pela falta de conhecimento da cidade e devido a relatos que a BR-101 estaria muito ruim até a divisa com o estado do Espirito Santo. Bom, a partir daí a situação começou a complicar um pouco, o calor estava incessante e as estradas eram simples, porém muito boas, com ótimo asfalto, sinalização e também com pedágios bemmmmm carinhos.  Mas apesar dessas ótimas qualidades da estrada, a mesma é entupida de carretas e mais carretas e ainda pra ajudar a rodovia passa por dentro de várias cidades, se bem que não dá pra chamar de cidade e sim de muitos distritos e vilarejos com velocidade reduzida e ainda pra ajudar, cheias de radares e obstáculos que pareciam não ter fim, mesmo pra quem ama o motociclismo isso é muito perturbador depois de andar tantos quilômetros, mas não poderíamos desistir nunca....fomos até o fim. Apesar desses contratempos a rodovia possui boa infraestrutura de postos de combustíveis e alimentação, só um detalhe... o padrão de qualidade é de caminhoneiro rsrs. 

Quase próximo a divisão com o Espirito Santo, a rodovia do aço termina e passa a ser rodovia estadual, a RJ-186, pensa em algo totalmente esquecido no meio do nada, estrada cheia de buracos e remendos, isso pra uma moto custom é um filme de terror. Foram 50 km terríveis até chegar a cidade de Bom Jesus do Itabapoana onde pegamos a estrada ES-297 até a BR-101.  Nesse trecho da BR-101 até Guarapari a rodovia estava perfeita, mas novamente cheia de caminhões, isso a soma do escurecer com o cansaço físico fez nós ficarmos rodando atrás de um caminhão até Guarapari, não tínhamos mais raciocínio e agilidade para ultrapassagens.

Chegamos em Guarapari às 19h30min, depois de inacreditáveis 16 horas de viagem, várias paradas para banhos de mangueira nos postos de combustíveis e passando o dia só na base da coca cola e rufles rsrs.

Como já era noite, não deu pra curtir a entrada da cidade, exaustos,  procuramos o apartamento que alugamos, de fácil localização, ficando bem de frente para o mar na Praia das Castanheiras.
Por hoje não dava pra fazer muita coisa, agora era tomar um bom banho pra tirar o cansaço e procurar um lugar pra jantar. Ao lado do apartamento tem uma rua chamada Beco da Fome, ali se encontram vários restaurantes, resolvemos jantar algo rápido, pedimos uma pizza no Oásis Pizzaria e Restaurante, agora era descansar pra poder aproveitar o dia seguinte.

Diário de Viagem:

1.040 km em 16 horas de viagem
R$ 35,00 gastos com pedágios

Roteiro de Ida:


Veja roteiro no Maps






terça-feira, 14 de outubro de 2014

Rota Fim do Mundo - Roteiro planejado

Já temos um roteiro pré-definido que será a base para a nossa viagem, mas como toda grande viagem com muito detalhes a serem definidos, esse roteiro sofrerá ajustes ao longo da jornada. Algumas cidades dormitórios poderão ser alteradas dependendo da condição das estradas, tempo gasto em paradas e do próprio cansaço da viagem.

Durante essa aventura enfrentaremos os ventos da patagônia, longos trechos sem abastecimento, que particularmente acho que será a parte mais complicada devida a baixa autonomia da Boulevard, mas nada que uns galões reservas não resolvam. Serão cerca de 14000 km, sendo desses, 500 km de rípio, dentre eles o trecho não pavimentado da Ruta 3, entre Cerro Sombrero no Chile após o Estreito de Magalhães e Rio Grande na Argentina. O outro trecho será entre Chile Chico e Coyhaique no Chile, a famosa Carreiteira Austral. Trecho esse escolhido pois temos interesse em conhecer as Capilas del Marmol em Puerto Tranquilo. Mas a parte de rípio que mais me perturba ainda é a Ruta 40, trecho entre Três Lagos e Lago Cardiel, esse pedaço que é em torno de 100 km ainda está em fase de pavimentação e quando chove o chão vira argila. Bora encarar!!!